porque os centros de treinamento estão adotando o lpo

Porque os centros de treinamento estão adotando o LPO?

Clínicas de LPO ou Levantamento de Peso Olímpico, estão no foco de diversos centros de treinamento que pretendem implementar os fundamentos desse esporte milenar em seus treinamentos, por causa dos seus inúmeros benefícios.

O LPO é fundamental no CrossFit, e um dos responsáveis pelos rápidos resultados conquistados por quem o pratica. Com o aumento da popularidade do CrossFit, diversos Cts perceberam a demanda por alunos que buscam alternativas de treinos para alcançarem resultados semelhantes. Nessa busca se depararam com os benefícios do LPO e a importância de adotar esse método como parte de seus treinos.

Entre os benefícios do Levantamento de Peso Olímpico estão:

  • Prevenção de lesões;
  • Alivio das dores musculares;
  • Melhora do sistema energético anaeróbio alático;
  • Ativação das fibras de contração rápida (tipo Ia e IIb) dos grupos musculares superficiais, intermediários e profundos;
  • Elevação dos gastos energéticos por unidade de tempo:
  • Fortalecimento dos músculos abdominais e para vertebrais, essenciais para proteção da coluna vertebral e correção de postural;
  • Trabalho de bilateralidade para compensação dos desajustes decorrentes de execução de movimentos unilaterais;
  • Envolvimento de todo o corpo na execução dos movimentos;
  • Maior produção de pico de potência;
  • Promoção do pico de estiramento – encurtamento (efeito pirométrico)
  • Mobilização de unidades motoras;
  • Correção de desvios posturais;

 

Além disso os efeitos benéficos na qualidade de vida de quem pratica incluem a reestruturação do corpo por meio do equilíbrio articular – muscular (anteroposterior e lateral), a correção no déficit de força (desequilíbrio de grupos musculares, sedentarismo, reabilitação cirúrgica), a melhora no controle muscular e consciência corporal, o fortalecimento muscular com elevação da densidade óssea e ligamentar, a melhora da mobilidade articular de cintura pélvica e escapular, ganho de tônus muscular e ainda ajuda na correção de desvios posturais.

Por isso, o LPO é também usado em tratamentos reabilitatórios como complemento de tratamento fisioterápico no fortalecimento de grupos musculares, tendões e articulações.

 

lpo

Mas porque este método alcança esses benefícios?

Bom, a capacidade de produzir força é essencial para realizar as atividades cotidianas. O Levantamento de Peso Olímpico utiliza movimentos que envolvem várias articulações e que solicitam mais de 50% da massa corporal, ativando o sistema neuromuscular de forma integrada.

Graças a isso, este sistema desenvolve simultaneamente força, velocidade, coordenação, equilíbrio e estabilização que são qualidades indispensáveis tanto para o êxito atlético como para atividades corriqueiras do cotidiano, como baixar, levantar uma caixa, suspender objetos, subir escadas.

O trabalho multiarticular garante que a carga utilizada é aquela que o praticante tem a capacidade de levantar. Uma tentativa de aumentar o peso além do limite pessoal irá inevitavelmente falhar. Na musculação, por exemplo, é possível “roubar” um pouco nos exercícios sobrecarregando um grupo muscular quando a execução se torna impraticável.

Outra valência envolvida é a potência, que é a produção de força no tempo mais rápido possível. Esta é a característica fundamental em modalidades que utilizam saltos, lançamentos, corridas em velocidade e mudança de direção.

 

O arranco e o arremesso

O arranco é considerado o movimento mais complexo. Pois em apenas um movimento, o atleta deve levantar o peso do chão até acima da cabeça. A execução consiste em levantar a barra o mais alto possível e, em seguida agachar completamente, posicionando a barra acima da cabeça com os braços estendidos e finalmente se colocar de pé imóvel.

Já no arremesso é possível levantar um peso superior, pois o movimento pode ser feito em 2 tempos. No primeiro tempo o atleta levanta a barra à maior altura possível e em seguida agacha profundamente para colocá-la sobre os ombros. A puxada do arremesso é praticamente idêntica à do arranco, sendo possível erguer mais peso em função da pegada das mãos na barra mais próxima. O apoio da barra nos ombros ocorre com a rápida flexão dos cotovelos, levando à frente da linha da barra.

Com a barra nos ombros o atleta se posiciona para o segundo tempo ou jerk. Com uma pequena flexão seguida de uma poderosa extensão tripla (quadril, joelhos e tornozelos), o atleta lança a barra acima da cabeça posicionando uma perna à frente e a outra mais atrás. Já com a barra controlada acima da cabeça, o atleta recupera o posicionamento paralelo das pernas.

 

Mas por que grande parte dos esportes faz uso do LPO para melhorar a performance?

Além de outros benefícios, a potência gerada, a grande amplitude de movimento utilizando praticamente o corpo todo e a necessidade de um equilíbrio muscular muito superior aos movimentos isolados da musculação, faz com que o corpo, com um todo melhore, sem precisar isolar movimentos e músculos, talvez em alguns casos deixando de lado outros músculos profundos.

Cesar Cielo está entre os atletas de outras modalidades que usam movimentos de LPO em sua preparação.  

 

Usain Bolt também fazia uso do mesmo treinamento. 

 

Por isso, se quer um resultado eficaz, tanto para melhora de performance em algum esporte, como para saúde, coloque em seu treino o LPO, pois verá grandes vantagens e resultados mais rápidos.

Treinamento Funcional ou Crossfit? Diferenças e benefícios

Treinamento funcional e Crossfit estão na moda nas academias, por isso, a cada dia, mais pessoas procuram por essas modalidades para se exercitar! Diferentemente da musculação, esses métodos são realizados a partir dos movimentos naturais do nosso corpo. Assim, trabalham os músculos de forma integrada, trazendo benefícios estéticos e de saúde.

Mas quais as diferenças entre treinamento funcional e Crossfit? Qual resultado é possível obter com cada um dos tipos de treino? Quem pode praticar? Esclareça todas as suas dúvidas acompanhando este artigo, que vai detalhar como é realizada cada uma dessas atividades!

Saiba mais sobre o que é um treino funcional

Se você pensa que o treinamento funcional é uma novidade, está muito enganado! Isso porque a prática se baseia na funcionalidade do corpo humano, ou seja, é um treino que explora nossos movimentos naturais, que utilizamos para realizar qualquer tarefa no nosso dia a dia.

O homem sempre utilizou o corpo para sobreviver e para melhorar a performance nos esportes. Foi nos Estados Unidos que o método passou a ter a forma que conhecemos hoje e a se difundir pelas academias.

No Brasil, o treinamento funcional ganhou força no final da década de 1990, em São Paulo, inicialmente entre os praticantes de esportes de luta. Hoje, está bem popularizado nas academias do país e ganha cada vez mais adeptos.

Muita gente que estava cansada das sessões com aparelhos de musculação na academia encontra motivação realizando esses exercícios.

O treinamento funcional ganhou espaço também na mídia, visto que é a receita usada por muitas celebridades para emagrecer com saúde. É o caso das cantoras Ivete Sangalo e Claudia Leitte e da apresentadora Sabrina Sato.

Benefícios

Mas, afinal, por que tanta gente procura essa forma de se exercitar? Porque ela trabalha o corpo como um todo, melhorando a aptidão física e prevenindo lesões. Dessa forma, ajusta a postura e melhora o condicionamento físico, agilidade, velocidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio, força e resistência.

O principal objetivo do treino funcional é trabalhar o chamado core, o centro de gravidade do corpo, que abrange os músculos do abdômen, quadril e lombar, sendo responsável pela estabilização da coluna. Dessa forma, o diferencial desse método é usar essa musculatura em todas as atividades.

Benefícios treinamento funcional e crossfit

Um princípio do treinamento funcional é a propriocepção, ou seja, a sensibilidade para receber estímulos oriundos do próprio corpo. É a noção de consciência corporal, que traz benefícios para a capacidade funcional do corpo com um todo.

Tudo isso melhora o desempenho em atividades que realizamos rotineiramente. A prática define o corpo de forma harmônica, ajuda a emagrecer, reduz o percentual de gordura e traz ganhos cardiovasculares.

O que se valoriza com essa prática física é, portanto, a qualidade do movimento, e não somente ganho muscular e queima calórica.

Como é praticado

No treino, o aluno corre, agacha, pula, puxa, gira e empurra, ou seja, é tudo muito dinâmico, desafiante e motivador, visto que combina diferentes habilidades. Dessa forma, é uma atividade física que oferece uma gama de variações, bastante diferente das sessões tradicionais com aparelho de musculação.

Muitos exercícios são realizados com o peso do próprio corpo, como a prancha abdominal, que promove a isometria, ou seja, sustentação do corpo sem que haja movimento. Na prancha de quatro apoios o aluno deita de barriga para baixo e apoia os cotovelos e a pontas dos pés no solo.

Deve elevar o corpo até alinhá-lo completamente. Para os iniciantes, o apoio pode ser os joelhos. É possível trabalhar os músculos mais profundos do abdômen com esse exercício.

Um exercício do treino funcional que também utiliza o peso do próprio corpo é o agachamento, que trabalha a musculatura da perna e glúteos e fortalece a musculatura do core.

Acessórios

O treino funcional também pode ser realizado com o uso de acessórios como cordas, bolas, cones, elásticos e discos, que ajudam a exercitar a musculatura profunda, ou seja, trazer uma maior complexidade à atividade.

Em um dos exercícios com a bola, por exemplo, a pessoa deita-se de costas sobre o acessório, mantém os pés apoiados no chão e deve flexionar o tronco, voltando à posição inicial. Com isso, exercita os músculos abdominais e o equilíbrio, visto que precisa se equilibrar sobre a bola.

Com a corda, o aluno, em pé e com as pernas paralelas, segura o acessório com as duas mãos e o movimenta para cima e para baixo (ondulação de corda). Pode variar o movimento, movendo a corda para a esquerda e para a direita ou em diagonal. É possível ainda fazer o movimento com a corda e, ao mesmo tempo, agachar ou alternar as pernas.

Viu como um único acessório permite uma série de atividades? Ao fazer esse exercício, o aluno melhora o condicionamento físico, a coordenação motora, a musculatura dos membros superiores, trabalha a região do core e o equilíbrio.

Por conta disso, essa forma de treinar tem atraído homens e mulheres de diferentes faixas etárias, que buscam um exercício físico diferenciado.

Quem pode fazer

Como o treinamento funcional mexe o corpo de forma global, pessoas que já praticaram esportes diversos e outras atividades físicas vão se sentir bem à vontade com esse método.

Mas não desanime! Todo mundo pode praticar o funcional, mesmo os mais sedentários. O planejamento dessa prática leva em conta as características individuais, o histórico do aluno e as atividades que realiza no dia a dia, independentemente de seu nível de condição física.

É só começar devagar, para ir condicionando o corpo, sempre respeitando os próprios limites, para evitar lesões. Um dos princípios desse método é a progressão, ou seja, há a evolução gradativa do aluno.

Em todas as situações, é recomendado que o praticante tenha a autorização do médico para realizar a atividade e faça o treinamento acompanhado por um profissional de educação física. Assim, você se exercita com segurança, evitando lesões.

Para obter melhores resultados, o ideal é realizar o treinamento funcional três vezes por semana.

Diferença entre o treino funcional e a musculação

Como dissemos acima, o treinamento funcional trabalha os movimentos do corpo e grupos musculares de forma global. Por isso, desenvolve a aptidão física e a consciência corporal e define o corpo.

Na musculação, há ganho de massa muscular, perda de gorduras e melhora do sistema cardio-respiratório, porém a dinâmica de exercícios é diferente da realizada no treinamento funcional.

Ambas as modalidades trazem benefícios para a saúde, por isso, quem puder e quiser pode agregar as duas. Dessa forma, o aluno treina movimentos e músculos, realiza uma atividade física dinâmica (funcional) e consegue ter resultados estéticos mais rápidos (musculação).

Entenda o que é o Crossfit

Treinamento Funcional e Crossfit

Crossfit foi criado na década de 1990, na Califórnia (Estados Unidos), pelo ex-ginasta Greg Glassman. Cansado das formas tradicionais de treinamento, sua ideia foi desenvolver um método desafiador baseado em exercícios funcionais de alta intensidade.

A criação do Crossfit tem a ver com sua história, já que ele foi vítima de poliomielite e usou a ginástica para superar seus limites, com o ganho de força.

Glassman tinha o objetivo de desenvolver o condicionamento físico integral do corpo, e não trabalhar apenas uma habilidade. Sua ideia era propor um programa com atividades simples como agachar, pular e correr, fundamentais para a manutenção da capacidade física de qualquer pessoa. Ou seja, nesse ponto, o treinamento funcional e Crossfit possuem um objetivo comum: exercitar o corpo todo!

O ex-ginasta inaugurou sua primeira academia em 1995, porém o Crossfit só se tornou uma marca registrada em 2000. Como o método apresenta bons resultados, várias academias (chamadas de boxes) passaram a segui-lo, afiliando-se à CrossFit Inc. Hoje, já são mais de 10 mil academias afiliadas em 97 países.

Em 2007, foi realizada a primeira competição oficial de CrossFit na Califórnia. O vencedor seria “a pessoa com o melhor condicionamento do mundo”, segundo os organizadores. A partir daí, passou a ser realizado todos os anos o Reebok CrossFit, uma competição de esportes bastante diferente.

Isso porque os participantes só sabem quais desafios vão encarar no dia da prova, ou seja, precisam ter força e fôlego em diferentes atividades.

Necessidade de credenciamento

Então, a marca não pode ser utilizada por qualquer academia por aí. É preciso que ela seja certificada (é necessário fazer uma prova e estar com a anuidade em dia). Só assim o treino oferecido será eficaz e seguro, já que seguirá o que foi desenvolvido por Glassman.

O que é o Crossfit

É um programa realizado em equipe que utiliza movimentos funcionais variados e de alta intensidade. São movimentos que se dividem em três modalidades: levantamento de peso, atividades de ginastas e condicionamento metabólico (aeróbico/cárdio).

Em resumo, podemos dizer que o Crossfit se divide em três pilares: movimentos funcionais, treinos/atividades de alta intensidade e variação constante.

Um treino de Crossfit visa o desenvolvimento de 10 capacidades físicas: resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, velocidade, agilidade, potência e precisão. Por isso, pode ser considerado um treino completo para militares.

Para os atletas, essa prática pode ajudar bastante, já que é um excelente treino preparatório seja para qual for o esporte. Tudo isso porque é um teste e tanto de resistência física.

O Crossfit também é o queridinho de muitas celebridades que esbanjam um corpo bem definido. Os famosos que aderiram a essa atividade de alta intensidade são: Bruno Gagliasso, Reynaldo Gianecchini, Giovanna Antonelli e Bruna Marquezine.

Esporte do fitness

Segundo Glassman, “Crossfit é, simplesmente, um esporte. O esporte do fitness”. Isso porque é realizado em grupo, ou seja, incentiva uma competição saudável, espírito de equipe e a diversão, visto que há a definição de regras e padrões de desempenho.

Os exercícios propostos pelo método têm alto impacto e intensidade, por isso, a não ser que você seja um atleta com um condicionamento físico altíssimo, não é recomendável que o seu treino ocorra todos os dias.

Benefícios do Método Crossfit

Quem pode praticar

Como detalhamos acima, o Crossfit é um treinamento único, completo e eficiente de força e condicionamento físico. Tem como diferencial ser totalmente adaptável ao aluno, independentemente de seu preparo físico ou faixa etária.

O treino é recomendado inclusive para quem é sedentário e quer começar a se exercitar, para idosos — para que envelheçam com mais autonomia e qualidade de vida — e até para portadores de necessidades especiais.

Porém, é preciso ter ânimo para encarar um treino “mais pesado” e estar disposto a superar limites. O importante é que a atividade seja realizada após uma avaliação médica e com a supervisão de um instrutor habilitado e em uma academia credenciada à marca.

Como é praticado

Para o iniciante, as primeiras aulas serão voltadas para o aprendizado dos movimentos funcionais. Só depois ele parte para o treino em grupo, em que os movimentos serão aprimorados e corrigidos.

Para começar, o praticante faz o aquecimento, realiza um segmento do treinamento de força e depois faz o WOD (workout of the day), que, traduzindo, significa “treino do dia”. No WOD, o aluno realiza os exercícios que foram passados na etapa anterior em um tempo menor, com intensidade mais alta e maior número de repetições em um período de tempo.

As aulas permitem que o aluno esteja bem preparado para realizar qualquer tipo de movimento do cotidiano e para praticar qualquer modalidade esportiva.

Atividades do Crossfit

Se você já viu pessoas na academia tendo que virar um pneu de caminhão e achou inusitado, certamente ela estava praticando Crossfit. Como já destacamos, o método inclui uma gama variada de atividades desafiadoras — e por isso atrai tanta gente. Conheça abaixo algumas delas:

  • fazer abdominais;
  • agachar;
  • fazer flexões;
  • saltar de uma caixa;
  • correr;
  • balançar cordas;
  • erguer e virar um pneu de caminhão;
  • erguer outros pesos.

Para a realização dos exercícios, é utilizado o próprio corpo ou equipamentos específicos, que permitem uma variação maior das atividades propostas. Conheça alguns acessórios utilizados no Crossfit:

  • Wall Ball: são bolas pesadas, com carga, e o praticante deve arremessá-las à parede. Com isso, realiza um exercício para aprimorar a força dos membros superiores;
  • Corda naval: com ela, é realizado o treino rope. A corda é grossa e pesada, e, quando o aluno balança o acessório (ondulação), trabalha os membros superiores e a região do core. Vários grupos musculares ficam contraídos para que ao aluno mantenha a força e o equilíbrio;
  • Box: são, na verdade, caixas de madeira utilizadas para treinar saltos. O treino é chamado de pliométrico;
  • Abmat: utilizado pelo aluno para auxiliar a região lombar no momento dos exercícios abdominais;
  • Barras olímpicas: com elas, o praticante realiza o movimento do LPO (Levantamento de Peso Olímpico). São exercícios para aumento de força de todo o corpo;
  • Kettlebell: trata-se de uma bola bem pesada de ferro fundido com uma alça que permite variados exercícios para a melhora da força e potência muscular.
 

Benefícios

Praticar o Crossfit regularmente traz uma série de benefícios para corpo e mente e no desempenho das atividades diárias, prevenindo lesões. São eles:

  • melhora da força e resistência muscular;
  • melhora do equilíbrio, coordenação e flexibilidade;
  • aumento da velocidade: melhora da performance em corridas;
  • redução do percentual de gordura corporal e, consequente, redução de peso e medidas;
  • alto gasto calórico;
  • definição da musculatura;
  • aumento da capacidade cardiorrespiratória;
  • redução do estresse;
  • melhora da autoestima e confiança;
  • incentivo ao espírito de equipe.

Conheça as semelhanças e diferenças entre o Treinamento Funcional e Crossfit

Conheça as semelhanças e diferenças entre o Treinamento Funcional e Crossfit

Neste artigo, procuramos detalhar o que é treinamento funcional e o que é Crossfit. É importante saber quais os princípios de cada uma dessas práticas, porque muitas pessoas acham que são a mesma atividade física.

Semelhanças

treinamento funcional e Crossfit se baseiam nos movimentos funcionais para a realização do programa de atividades, que, na verdade, são os exercícios básicos que realizamos diariamente para o desempenho normal de atividades rotineiras, como: levantar uma sacola de supermercado pesada, agachar-se para pegar uma criança do chão, erguer os braços para ensaboar os cabelos etc.

Para isso, as atividades propõem exercícios que vão trabalhar os grupos musculares de forma integral, ou seja, o corpo como um todo. Isso proporciona melhora da força, equilíbrio, condicionamento físico, agilidade, velocidade e resistência.

São movimentos realizados com o peso do próprio corpo ou com o auxílio de acessórios específicos. Os resultados: perda de peso, melhora da saúde em geral e corpo definido.

Então, dá para perceber que tanto o treino funcional quanto o Crossfit trabalham o corpo de forma global e, por isso, são uma opção diferenciada do treino tradicional da academia. As conhecidas séries repetitivas de musculação trabalham grupos musculares isolados.

Os programas dos dois métodos permitem aulas diferentes a cada dia, o que motiva os alunos a se exercitarem. Esse é um dos motivos pelos quais o treino funcional e o Crossfit estão na moda e ganham tantos adeptos.

Diferenças entre treinamento funcional e crossfit

Bom, até aqui, você pode estar pensando que não há muita diferença entre eles. Mas é aí você se engana! Pode-se afirmar que são parecidos, entretanto, se baseiam em metodologias diferentes.

No treinamento funcional, as aulas propõem uma rotina de exercícios, como puxar, empurrar, agachar e saltar, trabalhando com o peso do próprio corpo ou com o auxílio de acessórios. Como resultado, consegue-se melhorar a aptidão física, deixando o corpo mais forte e definido de forma natural (sem excesso de músculos).

Pode-se dizer que o Crossfit é um tipo de treinamento funcional. Foi desenvolvido nos Estados Unidos nos anos 90 e virou uma marca registrada, difundida no mundo inteiro. A prática, também chamada de esporte do fitness, se vale dos movimentos funcionais, mas, ao contrário de qualquer treinamento funcional, busca os resultados.

Visa aprimorar ao máximo a força e condicionamento físico do praticante, e por isso propõe exercícios “mais pesados”, de alta intensidade, com ou sem acessórios e com uma variação constante das atividades propostas. Cada aula apresenta um desafio novo, por isso, dá para dizer que não há rotina no Crossfit.

Um diferencial dessa prática é que os exercícios são feitos em equipe com aulas coletivas, o que traz motivação e uma competição sadia.

Por isso, apesar de a proposta indicar que o Crossfit pode ser feito por qualquer um, é necessário que o aluno esteja disposto a enfrentar desafios e superar limites. O praticante vai se preocupar com o tempo e carga utilizada, movimentos e técnicas corretos em cada exercício, buscando resultados cada vez melhores. Há regras e padrões de desempenho para serem seguidos.

Como já frisamos, é um treinamento completo para militares e um treino preparatório para atletas de qualquer tipo de esporte. Dessa forma, se você está pronto para testar sua resistência, não gosta do treino tradicional da academia, busca perder peso e quer ter uma maior definição muscular, talvez o Crossfit seja para você.

Em resumo, com o treinamento funcional, você realizará uma rotina de exercícios que visam à melhora da capacidade física com um todo, ideal para quem busca um corpo atlético.

O Crossfit tem uma metodologia própria, com exercícios baseados nos movimentos funcionais, porém de alta intensidade e com uma variação constante. É a melhor opção para quem busca se superar, atingindo resultados mais altos a cada treino.

Tenha em mente que o importante é se exercitar

Seja qual for a modalidade que você escolher, o importante é realizar uma atividade física regularmente — sempre supervisionada por um profissional de educação física.

Além dos ganhos estéticos, se exercitar faz bem para a saúde em geral e para a mente. Você terá qualidade de vida, vai prevenir uma série de doenças e ficará bem-disposto para enfrentar a correria do dia a dia. Reserve um tempinho todos os dias para cuidar de você mesmo!

Como você pôde acompanhar neste artigo, há opções de atividade física para todos os gostos, mesmo para quem não conseguiu ir adiante com o treino de musculação. Treinamento funcional e Crossfit estão aí para qualquer um que busque uma motivação a mais para começar a se mexer. Vá conhecer! Quem começa se anima, vê os resultados e não consegue mais parar!

Post Original: https://news.gympass.com/treinamento-funcional-e-crossfit/ 

 

Condicionamento físico sem rotina – Conheça o CrossFit

Movimentos funcionais em alta intensidade e constantemente variados; trabalho de resistência muscular e cardiorrespiratória, flexibilidade, velocidade, coordenação e muito mais; praticantes de várias idades e níveis físicos. Se você ainda não ouviu falar do Crossfit, bem-vindo!

Caso já conheça, certamente vai ficar à vontade com o artigo de hoje, sobre esse programa de treinamento de força e condicionamento geral que está em alta no Brasil. Com ele, é possível realizar uma ampla adaptação fisiológica, para qualquer tipo de pessoa.

Através do Crossfit, os praticantes têm a chance de otimização de todas as capacidades físicas, como agilidade, precisão, força, potência, agilidade, equilíbrio, precisão etc.

CrossFit é Superação
CrossFit é Superação

“De repente”, você se vê fazendo movimentos e exercícios que nunca fez na vida, ou jamais pensou que poderia fazer. É mais ou menos esse o espírito do esporte, a saída da tal zona de conforto. E olha, essa saída é bastante constante. Eu diria até que chega a ser diária.

Fundamentos e aplicações do Crossfit

O Crossfit é o principal sistema de treinamento de força e condicionamento físico de muitas academias de polícia, unidades de operações especiais do exército norte-americano e grupos de operações táticas (SWAT, por exemplo).

É praticado também por campeões de artes marciais e centenas de outros atletas de elite e profissionais no mundo inteiro.

Mas não precisa estar envolvido em nenhuma missão especial ou disputa por um título olímpico para treinar Crossfit. Crianças, mães, avós e até portadores de necessidades especiais podem aproveitar os benefícios da modalidade.

Para isso, existe uma adequação universal, independentemente da faixa etária, experiência ou condicionamento. O programa é o mesmo, seja para o pessoal da “melhor idade” com problemas cardíacos ou lutadores que ganham a vida nos tatames.
O que muda é: carga e intensidade. Esses fatores são adaptados para atender às necessidades especificas de cada pessoa.

Por definição, o Crossfit possibilita uma forma ampla, geral e inclusiva de condicionamento físico. O programa tem como lema: “nossa especialidade é não sermos especializados”. Em vez de focar em uma ou duas aptidões, a ideia é ser o melhor possível em várias proezas físicas.

Assim, os praticantes dessa intensa “malhação” são estimulados a pedalar, correr, nadar e remar nas mais diversas distâncias. O objetivo: garantir a capacidade de trabalhar com um rendimento ótimo em cada uma das três principais fontes metabólicas.

Ou seja, esse treinamento tem como diferencial, ainda, o foco na maximização da resposta neuroendócrina. Tudo por meio de constantes movimentos funcionais e desenvolvendo potência, além de misturar diversas modalidades e estratégias de dieta.

O resultado? Ficar acima da média em relação a outros formatos de treinamento e condicionamento físico, isto é, em um patamar mais elevado também em saúde e qualidade de vida.

No dia a dia de uma pessoa comum, que não tem intenção de competir profissionalmente, isso significa mais disposição para carregar as compras do supermercado, brincar com o filho, disputar a pelada do final de semana com os amigos, andar de bicicleta e encarar intermináveis degraus quando o elevador quebra.

Outro benefício que os crossfiters (ou crossfiteiros) desfrutam é o fato de conseguirem fazer mais atividades físicas e por mais tempo que a maioria, ou seja, viver a vida de uma maneira melhor.

Glossário do Crossfit: entenda os principais termos

Se você ainda não conhece ou é praticante e precisa memorizar “para ontem” os termos do Crossfit, aqui estão algumas palavras comuns no, digamos, crossfitês:

  • Air Squat – Agachamento Livre, sem carga – só o peso do corpo
  • AMRAP – Quantas Séries/Repetições Possíveis em um tempo determinado (Em inglês, As Many Rounds/Reps as Possible)
  • Bench Press – Supino
  • Box Jump – Salto na Caixa ou banco
  • Burpee – Burpee é Burpee mesmo, não traduz
  • Chest to Bar (CTB ou C2B) – Barra tocando o peito na barra (não passando apenas o queixo acima da barra)
  • Clean & Jerk – é um movimento do Levantamento de Peso Olímpico (LPO), um arremesso em duas etapas para tirar uma carga do chão e levá-la acima da cabeça
  • Clean – 1ª etapa do arremesso
  • DB – Dumbbell ou Halter (ou Pesinho em português)
  • Deadlift – Levantamento Terra, movimento do Levantamento de Peso Básico. A ideia é somente tirar a carga do chão até o corpo estar ereto; não há elevação dos braços
  • (Dead) Hang Pull-Up – é a Barra sem Balanço, ou seja, “na força”
  • Double Under (DU) – Salto Duplo de Corda, isto é, a corda dá 2 voltas em apenas um pulo
  • Feet/Toes To Bar – Pés na Barra (pendurado e, ao executar o movimento, os pés tocam na barra)
  • Hand Stand Push-Up (HSPU) – Flexão de Parada-de-mão (FDP)
  • Hang (Snatch/Clean) – é um movimento de Suspensão que começa com a barra fora do chão; geralmente, acima à altura dos joelhos
  • Jerk – 2º etapa de arremesso
  • KBS – KettleBell Swing (sem tradução)
  • Knees to Elbows – em português, Joelhos nos Cotovelos. O exercício é feito pendurado na barra, elevando os joelhos até que eles toquem os cotovelos
  • Muscle-Up – Subida na Argola
  • Over Head Squat (OHS) – Agachamento de Arranco, em ângulo inferior a 90 graus e com os braços estendidos para cima (segurando a barra)
  • Pistol – Agachamento completo, mas com uma perna apenas
  • Pull-Up – Barra (o exercício, não confundir com o objeto)
  • Push-Up – Flexão de Braço
  • Sit-up – Abdominais
  • Skip Rope – Subida na Corda
  • Snatch Balance – Final de Arranco, é a fase final de entrada embaixo da barra no Arranco, nesse caso usado como exercício
  • Snatch (Arranco) – do LPO, tira uma carga do chão e leva acima da cabeça em um único movimento
  • Squat – Agachamento
  • Sumo Deadlift High Pull (SDHP) – Puxada Alta de Terra
  • TGU – Turkish Get-Up
  • Thruster – exercício combinado: Agachamento Frontal + Push-Press
  • Wall Ball – Bola na parede
  • (Walking) Lunges – Avanço, sempre encostando o joelho no chão

Para encerrar o treino, ou melhor, o artigo de hoje, reservei uma das palavras mais importantes do Crossfit: WOD, ou Work-out of the Day. É a parte final, o desafio, a tarefa a cumprir, o momento maior de superação.

Sem dúvida, algo cujo sentido ninguém esquece desde a primeira aula. O motivo? Só treinando para saber!

Post Original : http://www.snqc.org/crossfit-condicionamento-fisico-sem-rotina/

A Evolução Gradativa no Treino de CrossFit

Um detalhe muito importante sobre a prática do CrossFit, os seus movimentos são muito adaptáveis e permitem que cada praticante realize seus exercícios dentro de sua capacidade.
Aliando isso à criação de alguns hábitos muito saudáveis, sua evolução é certa.

Vamos citar aqui alguns:

1 – Deixe a vergonha fora do Box.

Não tenha vergonha de fazer adaptações e muito menos de tirar todas as suas dúvidas com seu coach, o desenvolvimento da técnica passa pelo processo de adaptação e aprendizagem. Aquelas pessoas que mostram mais desenvoltura e velocidade nos treinos também já passou pela fase em que você está. Então a dica é desencane e foque no seu tempo e aprendizagem. Quanto melhor desenvolver sua técnica, mais rapidamente os resultados aparecerão.

2 – O foco deve ser em você, sempre.

É comum a comparação com as pessoas que estão no Box a mais ou menos ao mesmo tempo que você. Mas nessas comparações se esquece de um importante detalhe, enquanto algumas pessoas estão iniciando o contato com o CrossFit, ou até mesmo com a pratica de uma atividade física, outros estão mudando de atividade ou, como é muito comum, usando os benefícios do treinamento para alcançar resultados melhores em seu esporte.  Pode ser que aquela gata, ou aquele cara que estão arrebentando nos movimentos sejam atletas muito experientes. Por isso o foco deve sempre ser em você.

3 – Conhecer seu corpo e sua capacidade

Mas como fazer isso? Como aprender sobre os limites do corpo? Aqui via uma dica fundamental. Os exercícios educativos estão aí para isso, com o aprendizado gradativo e no tempo certo, vão acelerar seu desenvolvimento e prevenir lesões. Aliás, a melhor forma de atrasar seus planos é conseguir uma lesão por exceder muito os limites. O objetivo é sim superar seus limites, mas com consciência e supervisão de seu coach.

4 – Foco no desafio pessoal e nada de se subestimar.

Manter a capacidade de se desafiar sempre vai ajudar muito para atingir suas metas, aqui vale aquela máxima de que os limites estão aí para serem superados, mas sempre com cuidado e atenção para não exceder sua capacidade. Não se apresse tanto, você vai melhor sua capacidade a cada treino, a cada movimento. E esqueça daquela história do “eu não consigo”, a persistência e dedicação costumam atropelar essa limitação.

5 – Atenção à sua evolução

Registre seu progresso, seus tempos e cargas. Isso vai ajudar no aperfeiçoamento de suas técnicas, vai medir sua evolução e te ajudar no autoconhecimento. E ainda, vai te dar aquele gostinho de vitória cada vez que você perceber a melhora no desempenho. É uma motivação para se levar muito em conta.

Se ainda tem dúvidas que o CrossFit é para você, venha fazer uma aula gratuita na CrossFit Itanhaém e veja porque muita gente tem mudado de vida por conta do CrossFit.

 

 

 

 

É seguro fazer Levantamento de Peso Olímpico?

A falta de conhecimento tem levado a uma crença generalizada que o Levantamento de Peso Olímpico é perigoso e faz mal à saúde.

Quando na verdade, o levantamento olímpico é uma das formas mais seguras e mais eficazes para realizar treino de força. Para esclarecer, vamos ver o que nos dizem alguns estudos efetuados neste âmbito e perceber mais objetivamente se esta modalidade está ou não entre aquelas com maior risco de lesão associado.

Segundo um estudo realizado por Brian P. Hamill, publicado em 1994 pelo Journal of Strength and Conditioning Research, o halterofilismo está entre as modalidades com menor risco de lesão. Veja a tabela abaixo.

Taxas de lesões desportivas em várias modalidades desportivas.

Desporto Lesões (por cada 100 horas de prática)
Futebol (idade escolar) 6,20
Rugby Reino Unido 1,92
Rugby África do Sul 0,70
Basquetebol Reino Unido 1,03
Basquetebol EUA 0,03
Atletismo EUA 0,57
Atletismo Reino Unido 0,26
Squash 0,10
Futebol Americano 0,10
Ginástica EUA 0,044
Ténis Reino Unido 0,07
Powerlifting EUA 0,0027
Ténis EUA 0,001
Voleibol EUA 0,0013
Levantamento de Pesos (treino de força) 0,0035 (85,733 horas)
Levantamento Olímpico 0,0017 (168,551 horas)

A maior preocupação dos pais quando têm que escolher um desporto para os filhos, devia ser o futebol! O risco de lesão vai sempre existir em qualquer coisa que fazemos, seja a rolar na cama ou a levantar qualquer coisa do chão. No entanto, é importante perceber que o mesmo vai variar em função da experiência e educação do treinador – existe sempre um nível de risco vs. benefício em tudo aquilo que prescrevemos. Por este motivo é que é importante ter um acompanhamento de um profissional devidamente qualificado nesta área. O treino físico de qualquer natureza é um serviço profissional.

Outro aspecto que tem afastado muitas pessoas deste tipo de treino é o facto de se passar a mensagem que o levantamento olímpico faz mal às costas – outra assunção falsa que tem sido espalhada de forma aberrante nos ginásios, não só pelos treinadores de bancada, mas também por alguns profissionais da área. 

Fatos

Um estudo realizado por Granhed e Morelli em 1988 (podem consultar o abstract aqui) e publicado no American Journal of Sports Medicine, comparou a incidência e prevalência de dores na zona lombar entre a população normal, ex-lutadores e aqueles que faziam halterofilismo. A prevalência de dor na zona lombar foi maior nos ex-lutadores (53%), seguindo-se a população normal (31%) e o grupo que fez halterofilismo (23%).

 Aqueles que fizeram halterofilismo tiveram menos 8% de probabilidades de sofrer de uma lesão na região lombar.

Um estudo realizado por Stone M.H. em 1990 (que saiu reforçado pelo estudo que vimos no número 1 de Hamill) e publicado pelo jornal Medicine & Science in Sports & Exercise diz-nos que as lesões no treino de halterofilismo e nas competições propriamente ditas são menos prevalentes que em outros desportos tais como: futebol americano, basquetebol, futebol, ginástica, etc.

É perigoso utilizar as técnicas do Levantamento Olímpico entre os mais jovens?

Segundo os melhores treinadores de força e condicionamento do Mundo, o que é perigoso é não utilizar devidamente as técnicas fantásticas do levantamento olímpico para tornar os nossos jovens atletas mais fortes e mais rápidos. Por exemplo, o Michael Boyle (para quem não conhece sugiro que comecem rapidamente a seguir o seu trabalho nesta área – não se fala muito dele nas Universidades) começa a utilizar as técnicas do levantamento olímpico com jovens a partir dos 5 anos. No TPI Junior Performance Center, os movimentos do levantamento olímpico são a fundação de um programa de desenvolvimento atlético a longo prazo e do treino de força.

Existe um medo generalizado de fazer treino de força entre os mais jovens, no entanto isso não passa de outro receio injustificado. Acha que vai fazer mal a algum miúdo de 5 ou 6 anos fazer agachamentos, flexões ou elevações com o próprio peso do corpo? O que faz mal é ver miúdos a jogar futebol ou a correr durante horas completamente descoordenados e sem qualquer noção dos padrões de movimento fundamentais.

Enquanto preparador físico faria sentido aprender estas técnicas para utilizá-las com os meus atletas?

Se a força e a velocidade são importantes na sua modalidade, a resposta é sim, sem dúvida alguma. A prática de halterofilismo ensina o nosso corpo a disparar todas as fibras musculares simultaneamente, melhorando, por essa via, a nossa capacidade de explosão e taxa de produção de força. E o treino de potência (força x velocidade) numa forma de movimento é transferível para outras formas de movimento.

Num estudo efetuado por Tricoli V. e colaboradores, publicado pelo Journal of Strength & Conditioning Research em 2005, um grupo fez vários levantamentos olímpicos (High Pulls, Power Clean, Clean & Jerk) e outro grupo fez exercícios de salto vertical (Saltos com barreiras com uma e duas pernas, Saltos alternados com barreira, etc.). Após oito semanas de treino, o grupo que fez levantamento olímpico teve melhores resultados no sprint de 10 metros e no salto vertical. Da mesma forma foi feito outro estudo (Hoffman, J.R.) entre jogadores de futebol americano, que comparou um programa de powerlifting com um programa de levantamento olímpico, para aferir eventuais melhorias no rendimento atlético. Após 15 semanas, o grupo que fez levantamento olímpico grupo teve uma melhoria significativa no salto vertical e no sprint de 40 metros, quando comparado com o grupo que fez powerlifting.

 Tal como suportam os estudos acima, existem muitos benefícios em incluir o treino deste tipo de movimentos num programa de treino que vise o alto rendimento e a melhoria da capacidade atlética. O campeão mundial de natação Ryan Lochte tem obtido bons resultados com este tipo de treino.

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