Dieta não é sinônimo de passar fome, nem de deixar de comer o que gosta. Pelo menos é o que defende o nutricionista e consultor em nutrição esportista Leopoldo Leão. Para ele, não existe alimento condenado e as guloseimas consideradas vilãs têm passe livre no cardápio de seus pacientes.
“Eles chegam ao consultório achando que hambúrguer, sorvete, chocolate, bolos recheados, queijos amarelos, vinho, cerveja, feijoada e pizza são os reais vilões, eu explico que não existe vilão desde que tenhamos o conhecimento para equilibrar estes alimentos dentro de dieta saudável”, comenta o nutricionista.
O que Leopoldo faz é inverter a pirâmide alimentar, priorizando gordura, proteína e reduzindo muito a quantidade de carboidrato.
Por que a dieta funciona?
De acordo com Leão, uma dieta só é efetiva a partir do momento em que a pessoa consiga cumprir por mais tempo. “A ciência já provou que dietas restritivas não são eficazes a médio e longo prazo exatamente por não respeitar as condições gerais das pessoas, elas simplesmente retiram os alimentos em vez de equilibrá-los, fazendo o paciente desistir rapidamente de cumpri-la e gerando cada vez mais compulsão e culpa”, afirma Leão.
Qualquer pessoa pode seguir a dieta flexível, segundo o nutricionista, no entanto, antes de começar, a pessoa precisa obrigatoriamente passar por uma avaliação individualizada, que inclui uma análise do histórico pessoal e o dos familiares. “Avalio quais alimentos vão suprir as necessidades metabólicas e psicológicas e quando posso colocá-los para que a dieta seja efetiva”, afirma.